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A APLICAÇÃO DO MAXI-MARKETING


Optei, como base para este primeiro post, um texto extraído do meu livro Gerando Bons Negócios com as Construtoras (2011), para propor uma interação entre as múltiplas facetas dos aparatos de Marketing com a objetividade das estratégias de Vendas. Não obstante, é provável que alguns colegas possam discordar, o que é perfeitamente compreensível, já que os adeptos do Marketing tradicional têm tentado ressuscitar o glamour de épocas passadas (estes rejeitam a comunhão entre Marketing e Vendas). Sobre isso, devo alertar que não pretendo aqui, tratar do Marketing conceitual.

 
Muito se tem falado sobre o poder do Marketing para as micro e pequenas empresas. Especialmente nestas duas últimas décadas, tivemos um incremento saudável de adeptos de algumas boas ferramentas de divulgação para seus negócios. Lamentavelmente os custos agregados que permeiam esta área, praticamente inviabilizaram maiores investimentos. Mesmo assim notamos que o setor de esquadrias no Brasil, ainda que muito timidamente, conseguiu lançar mão de algumas iniciativas.
O fato é que tem invariavelmente a faltado orientação aos empresários, que por inexperiência ou mera relutância acabam fazendo uso de ferramentas simplórias de Marketing, que muitas vezes acabam resumindo-se em folhetins impresso sem oa cuidados mínimos, ou nos casos mais sofisticados em uma web página na internet, Face ou Instagram. A baixa qualidade do conteúdo destes instrumentos é uma questão à parte.
Se decidirmos aplicar os conceitos de Marketing ao fenômeno dos Serviços e, se efetivamente orientarmos estes conceitos para uma política de resultados, creio que haverá uma rápida interação entre estes paralelos.
Na minha opinião, a abordagem comercial é composta de três elementos distintos. Estratégia, Tática e Ação. Sem querer desapontar as mentes mais conservadoras, preciso informar aos caros leitores que tenho uma posição bastante definida sobre estes elementos. Assim, sinto-me bastante à vontade para posicionar o Marketing como um Conjunto de Medidas Responsáveis pelo Planejamento Virtual da Venda. É possível que o Marketing seja muito mais que isso, mas se for apenas isso, já teremos encontrado respostas suficientes para encaminhar toda epopeia do mundo dos negócios.
Talvez pareça algo apenas circunstancial, mas preciso defender meu ponto de vista e, isto inclui, a pouca popular proposta de fixar o marketing às suas funções fins, isto é, a foco no que diz respeito a Estratégia, Tática e Ação. Assim, para ser mais exato, o Maxi-Marketing funciona como um atributo da abordagem comercial. Quero aqui firmar um compromisso com os caros leitores: O Marketing não tem o direito de não funcionar!
Tenho acompanhado inúmeros casos com desfecho quase nunca simpáticos, alguns trágicos e outros até irônicos. Gostaria de lembrar que tem ocorrido um descompromisso com as promessas. É óbvio que nisso tudo há uma pitada de marketing e, que faz parte do jogo, desde que se respeite as regras. Mas é exatamente neste ponto que quero chamar a atenção, principalmente dentro das grandes organizações, pessoas que se acham no direito de prometer e não cumprir, usando como desculpa o simples fato de ser “apenas uma ação de marketing”. O marketing não se presta à mentiras.
Portanto o conceito do Maxi-Marketing elimina a hipótese do fracasso, pois à medida em que a abordagem comercial se desencadeia, instala-se automaticamente o processo de marketing, isto é, todo o negócio contém marketing. Portanto não vejo outra solução senão a de incluir o marketing como parte integrante na responsabilidade direta e imediata no sucesso da abordagem de vendas e no planejamento comercial.

                   

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